Praças de Paris: a cinematográfica Place Dauphine

Você conhece a Place Dauphine, no 1°arr. de Paris? Se você assistiu aos filmes Como eu era antes de você e Meia noite em Paris, provavelmente sabe do que estou escrevendo aqui.

A Place Dauphine é uma das cinco praças reais de Paris e tem um formato diferenciado: ela é triangular. Fica na Île de la Cité, onde ficam a Sainte Chapelle e a Conciergerie, e é facilmente acessada pela Pont Neuf.

Entrada da praça, pela Pont Neuf

Assim como o Palais Royal, não é um espaço “abarrotado” de turistas, preservando ainda um pouco de tranquilidade, apesar de ter sido cenário de filmes.

Uma das cenas finais do filme Como eu era antes de você (Me before you) foi filmada por lá,  onde a personagem Louisa Clarke lê a carta que Will deixou para ela, sentada num charmoso café: o Restaurant Paul. É um cenário tão marcante que pedi a um senhor para me fotografar e ele rapidamente me posicionou com o restaurante ao fundo 😁

O cinematográfico Restaurant Paul

A iluminação natural da praça some logo ao entardecer, devido a sua localização e os prédios que cercam – a estrutura dos edifícios se assemelha muito a dos edifícios do entorno de outra praça real de Paris, a Place des Vosges (4°arr.).

Se você é daqueles que preserva o gosto por lugares únicos em Paris, a Place Dauphine é um excelente local para apreciar!

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Pontes de Paris: Bir Hakeim, uma dama de aço parisiense

Paris é uma cidade repleta de nuances e pontos turísticos, mas alguns locais acabam passando despercebidos por nós, turistas. Por vezes, nos preocupamos muito em turistar por aqueles locais que “temos que ir”, e se relaxarmos um pouco podemos descobrir aqueles segredinhos que vão encher nossa mente de belas lembranças… Uma delas é a linda Ponte de Bir Hakeim:

A Bir Hakeim eu encontrei em minha segunda vez em Paris. Gosto muito de cinema francês e a ponte sempre aparecia nos filmes. Fiquei muito curiosa para conhecer e comecei a pesquisar, e em 2018 estava por lá! É um dos cenários do filme The Inception (A origem), com Leonardo de Caprio, e de várias comédias românticas francesas.

É uma ponte em aço, com uma estrutura tão linda que facilmente tornou-se um dos meus lugares preferidos em Paris. 

Ela possui dois níveis: no superior, passa a linha 6 do metrô e no inferior passam carros e pedestres.

Muito fotogênica, é um dos cenários mais disputados pelos fotógrafos, tanto que em 2019 retornei e também fiz meu ensaio fotográfico por lá! 📸🥰

Mas atenção: se a intenção são fotos, vá cedo, porque o espaço é bem disputado.

Aconteceu inclusive algo muito inusitado comigo: eu fiquei muito tempo admirando a ponte da calçada. Após uns 10 minutos, essa moça de azul, que até então parecia uma estátua, começou a fazer psiu para mim. Achei estranho, mas quando olhei para ela, fez um sinal suave com a mão, para que eu saísse da calçada para ela passar. Achei estranho, mas como não queria confusão com ninguém, atravessei a rua… o que ela queria? Passar sozinha na calçada, pois estavam filmando um editorial de moda! Kkkkkkk 

A vista da Torre Eiffel que se tem de lá é magnífica! 

Para chegar até ela o ideal é a linha 6 do metrô mesmo, mas você também pode acessá-la através de uma breve caminhada a partir da Torre Eiffel. Se optar por essa segunda opção, indico caminhar a partir do Trocadero, onde de cara você já tem essa visão da torre:

E você, o que achou da Bir Hakeim?

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Bruxelas e seu trio peculiar…

Bruxelas é encantadora: a terra dos Smurfs e do Tintim, rica em chocolate, cerveja, arte de rua, waffle e batata frita, tem um trio de estátuas muito peculiar, todas fazendo xixi! 🤭

A mais famosa das estátuas é o Manneken Pis, um menino de 61 cm urinando numa bacia e é um símbolo da cidade de Bruxelas. Fica próxima a Grand Place e existem várias histórias para seu significado. Fato é que a estátua já foi roubada, quebrada e a original fica num museu. A réplica, protegida a uma certa distância dos turistas, é muito visitada na cidade. Embora seja um menino nu, a estátua tem um guarda roupa farto: muitas roupinhas, de acordo com a ocasião. Quando vi, ele estava nu mesmo 🙈

A segunda estátua é a sua versão feminina, a Jeanneke Pis. É uma estátua de uma menina agachada fazendo o quê? Xixi! 😁

Jeanneke fica bem protegida, e se você não souber onde ela está acaba passando despercebida por você. Fica em frente ao Bar Delirium, o mais famoso de Bruxelas, por possuir mais de 2 mil tipos de cerveja e é protegida por uma grade.

A terceira estátua é um cachorrinho, o Het Zinneke (ou Zinneke Pis). O cachorro está fazendo seu xixi numa esquina, bem típico dos caninos. Não é tão famoso quanto as crianças, mas marca sua presença em Bruxelas!

Onde encontrar:

Manneken Pis -1000 Brussels, Bélgica, próximo a Grand Place.

Jeanneke Pis – Impasse de la Fidélité 10-12, 1000 Bruxelles, Bélgica, em frente ao Bar Delirium.

Hey Zinneke – Rue des Chartreux 35, 1000 Bruxelles, Bélgica, próximo ao restaurante Fin de Siècle.

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Especial Paris pela terceira vez!

Para início de conversa, os posts sobre Paris vão surgir por aqui sem uma cronologia específica, com dicas de passeios e afins 🥰

Minha relação com Paris já foi de ódio, simpatia e hoje é puro amor. Ao lado de Lisboa e de São Paulo, é o lugar que eu volto sempre que a oportunidade aparece!

Talvez ódio não seja uma palavra muito apropriada, mas a antipatia pelos parisienses foi automática – pelos parisienses, não pelos franceses, porque o pessoal da Provence é muito simpático. Entender as diferenças culturais de nós, latinos, para os europeus é fundamental para compreender os parisienses. São formais, não gostam que os toquem e são basicamente educados.

Estive em Paris pela primeira vez em 2014, Copa do Mundo, e não foi uma boa experiência. Fiquei hospedada no 5° arr, Quartier Latin, minha região preferida para hospedagem por lá  Mesmo sendo minimamente educados, em sua maioria eram grosseiros ou indiferentes, bem blasé.

Já em 2018, fiquei hospedada na região de Châtelet, no 1°arr., excelente também. Com o boom dos refugiados na Europa, encontrei uma Paris extremamente solícita, educada e policiada, nem de longe se parecia com aquela Paris antipática que vi há dois anos atrás. Ajudou mais ainda ficar num hotel onde o gerente era brasileiro, um amor de pessoa…

Fórum Les Halles – um shopping com diversas lojas e andares, onde ficam as estações Châtelet do RER B e do metrô

Mas agora em 2019 minha percepção sobre Paris teve um salto de qualidade. Voltei a me hospedar no Quartier Latin e minha vida parisiense já começou com nota 10! Imagina um hotel confortável, bem localizado, com uma recepcionista com português fluente e outra com um portunhol fabuloso? Assim é o Albe Hotel Saint Michel.

Fontaine Saint Michel

Vista da janela do hotel para o Rio Sena. A direita fica a estação Saint Michel/Notredame de RER B e metrô

O que estou chamando de “bem localizado”, na minha opinião,  é qualquer hotel próximo a uma estação do RER B, que é a linha de trem que liga um aeroporto ao outro (Charles de Gaulle a Orly). Assim, chego com minha bagagem e já fico próxima do hotel. Para mim, as estações mais bem localizadas são Luxembourg, Saint Michel – Notredame e Châtelet les Halles. O RER B também passa por outra estação muito importante e movimentada, a Gare Du Nord, de onde sai o Eurostar para Londres – St. Pancras e trens para  outros destinos, como Bruxelas e Amsterdã.

Sair dos aeroportos para o centro da cidade de trem é muito prático: basta  comprar nas máquinas o bilhete diferenciado para o RER B – cartão de crédito internacional é fundamental, pois nem sempre você vai encontrar guichês com atendentes. No caso do Orly, é necessário pegar o Orlyval e fazer uma baldeação em Antony, mas o bilhete contempla. Já do Charles de Gaulle o trem é direto. A dica principal para esse trajeto é: pouca bagagem sempre! Paris tem uma infinidade de escadas que nem sempre são rolantes, então prepare-se.

Orlyval até Antony

Não se esqueça de guardar o bilhete para também sair da estação, além de evitar multas caso o fiscal te aborde durante a viagem

Escolhi passar por Paris novamente porque como era de fato a primeira viagem sozinha para um local que nunca fui (Espanha), fiquei com receio de ser uma experiência ruim, então inclui Paris, porque sabia que seria bom. E não foi bom, foi ótimo! Encontros, reencontros… assim que cheguei no aeroporto lembrei do que uma moça me disse em Madri: na dúvida, sorria 😁. Pois é, sorri, fui simpática e Paris inteira sorriu para mim – de verdade, vocês nem imaginam quanto 🥰. E vou dizer, o fato de estar sozinha ajudou muito na minha busca pela felicidade parisiense 😃

Acompanhem os posts e (re)descubra Paris comigo!

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A aventura terminando: último dia em Barcelona

Meu último dia em Barcelona  começou num ritmo bem lento, acho que o corpo sabe quando você começa a se despedir de algum destino… Já estava conformada sobre não visitar alguns pontos turísticos por conta das manifestações, então foi um passeio pela cidade sem muita obrigação de ir a algum lugar, queria mesmo era percorrer algumas ruas que gostei, com mais calma…

Peguei o metrô e desci na estação Liceu, nas Ramblas. Pedi a um casal para me fotografar e de repente escuto gritos: Brasil, ei, Brasil! Quem era? O garçom do local que almocei dois dias atrás! Todo sorridente, parecia que tinha encontrado uma grande amiga! Conversamos um pouco, ele me fotografou nas Ramblas e segui minha rota. Sem dúvida, essa é uma das melhores surpresas que pode acontecer quando viajamos sozinhas 🥰

Caminhei em direção a Plaça Sant Jaume – sim, hoje eu iria enfim na Carrer del Bisbe, fotografar no passadiço. Como era cedo, encontrei poucas pessoas no local. Também fotografei uma viajante solo como eu, conversamos um pouco e fui tomar café por ali mesmo.

Saindo da lanchonete, vi um macaron e não resisti – antes tivesse! 😂. Gente, duro igual madeira! O da rede do palhaço em Paris é infinitamente melhor! 🤡. Mas a composição fotográfica ficou boa 😃📸

Dali caminhei para a minha praça preferida, a Plaça Reial. Já entrei na praça sentindo saudades 😊

Alguns minutos depois, retornei às Ramblas, em direção ao Mercado de La Boqueria. No caminho, fiz um “amigo”, todo malemolente, ao som de Ice Ice Baby (Vanilla Ice amor, anos 90 total kkkk).

O mercado é apaixonante, muita coisa legal e estava bem lotado. Já escrevi sobre ele em Mercados locais: uma experiência única pelo mundo

Comi umas empanadas e retornei para o hostel, pois precisava organizar a mala! Dessa vez, resolvi caminhar, apreciar mais um pouco os detalhes da Casa Batló. Barcelona é realmente encantadora!

Descansei um pouco e decidi ir num shopping, para comprar uns saquinhos tipo Ziploc. Nossa, era muito distante. A ideia era visitar o Hospital de Sant Pau na volta do shopping, e deu certo. Que arquitetura linda!!!

Com as malas já organizadas, parti para a Plaça de Catalunya. Eram 20h e o cenário estava estranho: muitos ambulantes agrupados nas calçadas e na estação de metrô, a praça vazia… as ruas também estavam vazias. Pensei: será alguma manifestação que vai acontecer? Poucas lojas abertas, comecei a ficar com receio de permanecer por ali… fiz um lanche numa rede de fast food e retornei para o hostel, não antes de presenciar uma ventania terrível.

No hostel, tomei um chocolate quente que eles disponibilizam gratuitamente para os hóspedes. Aí, pensando que passaria impune dessa vez, o rapaz que me forneceu um copo lançou a clássica pergunta: Índia? 😂. No, Brasil! No Índia, hum… como me divirto com essas confusões! 😁

Hora de descansar para deixar essa linda Barcelona no dia seguinte. Mas eis que o clima mudou radicalmente e só no dia seguinte fui entender o cenário na Catalunya: uma tempestade desabou e deixou o hostel sem energia elétrica por meia hora. Agora imaginem diversas crianças gritando, você no 6°andar, escadas estreitas em caracol… nem me mexi, continuei deitadinha no quarto. Que noite! 

Na manhã seguinte um funcionário me explicou que aquela era uma tempestade típica da mudança de estação, por isso as ruas vazias. Um cenário de destruição, muito lixo, árvores quebradas, um horror. 

Bem, foi nessa hora que senti o peso de não viajar leve: com medo de ficar presa no trânsito e de carregar uma mala pesada, deixei de pagar 5€ no ônibus do aeroporto, que sai da Plaça da Catalunya para pagar 48€ num taxi 😔

Posso dizer que apesar dos percalços, amei Barcelona, mas acho que é um destino para pelo menos 7 dias. Saí de lá com a nítida sensação de que deveria voltar, mas vida que segue, e eu estava seguindo para minha linda Paris!

Continuem acompanhando os relatos desse lindo outubro de 2019!

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Terceiro dia em Barcelona: ensaio fotográfico e Shopping Arenas

Olá pessoal. Bem, em Caminhando pelo Bairro Gótico em Barcelona – parte 2 escrevi que não entrei na Carrer del Bisbe, no Bairro Gótico, porque iria fazê-lo no dia seguinte, mas isso não aconteceu. Já explico…

Meu terceiro dia em Barcelona começou na companhia da fotógrafa que contratei para um ensaio externo. Eu gostaria de ir ao Bairro Gótico e ao Parc de la Ciutadella. Não deu certo. As manifestações do dia anterior foram um pouco violentas e, por precaução, bloquearam o acesso a diversas ruas e fecharam o Parc 😔

Ela indicou o bairro El Born e Montjuic. Conseguimos ir também ao Arco do Triunfo. Não era o que eu queria inicialmente, mas era o possível naquele dia.

Gostei do El Born, onde meu café da manhã foi um croissant fresquinho com uma taça de espumante (copa) 😁

Já em Montjuic achei bonito, mas não era o que eu esperava. Do alto da montanha, eu só conseguia pensar no porquê eu não estava na parte baixa… 

De qualquer forma, foi uma manhã muito agradável, principalmente por bater um bom papo com uma brasileira, que mora em Barcelona há alguns anos. Gostei muito das fotos, e a Karina é um doce de pessoa, fazendo o possível num dia tão complicado pela cidade.

Antes de nos despedirmos, almoçamos num pequeno restaurante, com boa comida e bom preço.

Massa como entrada

Filé de peixe com salada

Torta como sobremesa

Retornei ao hostel e não parava de pensar na Plaça D’Espanya, a parte baixa. Descansei um pouco e, antes de anoitecer, peguei meu fabuloso bastão de selfie com tripé e parti para minha segunda sessão fotográfica! 😂

Foi ótimo, fotografei bastante e, embora não tenha visto policiamento na área, me senti super segura, a ponto de deixar a bolsa junto com o tripé para me fotografar com tranquilidade.

Ao anoitecer, fui em direção ao Shopping Arenas, ao final da rua, e caí numa bela pegadinha: paguei 1€ para subir num elevador panorâmico, num terraço acessível pelas escadas rolantes do shopping 🙈

Achei o shopping bem vazio, poucas lojas, mas com uma preciosidade: o Happy Rock Bar and Grill. Comida boa, boa música. Estava vazio, me senti muito bem. Comi umas croquetas deliciosas e ainda levei para o hostel uns franguinhos empanados. Nas sextas e sábados tem música ao vivo, bem dançante. Recomendadíssimo!!! Também tocava música brasileira, fiquei um bom tempo por lá comendo, cantando e dançando sozinha – sentada, é claro, um luxo! 😃

Dia muito proveitoso, peguei o metrô na porta do shopping e retornei ao hostel para descansar, com meus deliciosos franguinhos empanados – passei a noite bem acompanhada 🥰

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Até o próximo post!

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Caminhando pelo Bairro Gótico em Barcelona – parte 2

Continuando meu relato de viagem por Barcelona, tendo em vista que com a pandemia do coronavirus só podemos viajar nas lembranças e na “maionese”, vida que segue… Como o dia começou está em Caminhando pelo Bairro Gótico e El mon neix en cada besada, em Barcelona – parte 1

Após ver o lindo painel do beijo, retornei para a praça da Catedral, com o propósito de realmente me perder (e me achar) pelo Bairro Gótico. Nesse momento, nem tinha intenção de encontrar algum ponto específico, então a primeira viela que vi, entrei.

Encontrei vestígios da Muralha Romana e muitos grafites nas portas dos estabelecimentos – em Barcelona é proibido grafitar muros, então os artistas grafitam portas/portões.

Seguindo na caminhada, comprei um sorvete e cheguei na Plaça de Sant Jaime, de importante valor histórico. Como era período de manifestações, tinham equipes de TV fazendo reportagens. Olhando para minha direita, vi uma viela onde muitos turistas fotografam: a Carrer del Bisbe, onde fica a Ponte do Bispo – um lindo passadiço. Acabei não passando por lá, porque pensei que voltaria no dia seguinte com calma, para o book fotográfico que contratei.

Continuando, passei por alguns arcos e cheguei na praça que mais me encantou em Barcelona: a Plaça Reial! Nossa, encantada é pouco. Nessa praça ficam lindas palmeiras, uma fonte na parte central, postes de luz projetados pelo ainda jovem Gaudí e muitos estabelecimentos gastronômicos – com wi-fi grátis 😁

Fiquei um bom tempo por ali, já pensando em retornar a noite para ver como era o movimento e comer alguma coisa. Até iniciei um papo por lá, mas a fome já batia forte…

Por falar em comida, meu estômago já estava gritando, pois já eram 16h. Mais uns passinhos, cheguei nas Ramblas!. Bem, não que eu estivesse procurando, mas realmente em momento algum senti qualquer tipo de perigo em todo esse trajeto.

Já esgotada, comi no primeiro restaurante que achei e fui muito bem recebida pelo garçom, que falava um pouco de português. Ele me explicou como chegava em Barceloneta, para ver a praia, mas meu corpo pediu descanso e retornei para o hostel. Entrei num metrô ali mesmo, estação Liceu.

Uma bolonhesa média, mas matou a fome…

A noite, fui toda empolgada para a praça, mas me decepcionei. Pensei que tinha uma iluminação diferente, mas era um espaço para comer mesmo. Entrei num restaurante, comi um belo hambúrguer e retornei para descansar. O clima ainda estava tenso com as manifestações na cidade. Passando novamente pelas Ramblas para pegar o metrô, vi pessoas nas esquinas com “produtos ilícitos” 😁, mas segui em frente e retornei para o hostel. 

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Carnaval em São Paulo e o desafio de viajar (novamente) acompanhada

Olá pessoal! Viajar sozinha  tornou-se um vício delicioso para mim, mas fui surpreendida neste carnaval e aceitei viajar acompanhada para São Paulo. Como é um lugar que já conheço e amo, fiquei feliz com a possibilidade de ter companhia, até porque sabemos que determinadas cidades não são tão legais assim para uma viagem solo, seja no que diz respeito a conhecer lugares bacanas como também a questão da segurança. Pois bem, parece bobagem, mas o primeiro desafio foi dividir novamente um quarto com alguém. Aquelas besteiras do dia a dia começam a martelar na sua cabeça. Será que a pessoa ronca? E eu, vou roncar? Vou ter vergonha de lavar minhas calcinhas e pendurá-las onde for possível?   E numa dor de barriga, o que fazer para a pessoa não ouvir os barulhos, digamos, naturais do ato? 💩🙉. Bem, em relação às calcinhas, sinto muito, lavo mesmo, porque carrego poucas e seco onde for possível com minhas “técnicas secretas” (respeitando alguns limites visuais é claro, porque ninguém é obrigada a ver meus “paninhos de bunda” 😂). Já sobre o restante, não tenho controle, sorry 😁

Bloco carnavalesco

Escolhi um hotel próximo a Avenida Paulista, pensando na praticidade de transporte e alimentação. Foi o Blue Tree Premium Paulista, ao lado do MASP. A rua exige um pouco de atenção, e próximo ao Mirante Nove de Julho, ao lado do hotel, “socorremos” um senhor que havia acabado de ser assaltado. Então, todo cuidado é pouco. O hotel era confortável, com um bom café da manhã.

MASP

Aquele suco verde eficaz depois de uns vinte pães 🤭

Foi no hotel que senti a primeira dificuldade em viajar acompanhada novamente. Já acostumada a me hospedar sozinha e sempre com cama de casal, o quarto que reservamos era com duas camas de solteiro. Até aí tudo bem, com exceção da primeira noite: ao levantar para ir ao banheiro de madrugada, “faltou cama” para mim – caí ao descer da cama de solteiro 🛌. Um mico em plena madrugada, que por pouco não foi pior, porque consegui cair sem me apoiar na minha companheira de quarto. Acostumada com a cama, a questão agora era só organizar os passeios, de modo a atender as duas partes. Lembrando: era carnaval em SP, cidade lotada e nós procurando fugir dos bloquinhos.

Na verdade eu fui um dia antes para casa de uma amiga em Osasco e no dia seguinte fomos para Embu das Artes, que eu amei. Mas vamos voltar a SP neste momento.

Artesanato em Embu das Artes

Eu realmente amo SP, é uma diversidade cultural naquele lugar que muito admiro. Consegui fazer quase todos os passeios possíveis, utilizando o metrô (quase londrino, adoro) na maioria dos deslocamentos, e a partir das 23h rolava aquela “social” no saguão do hotel, vendo os hóspedes e comentando sobre a vida alheia – quem nunca?! 🙈

Nossa visão privilegiada 😁

A parte triste é que choveu bastante, temporais, mas não implicou tanto na nossa programação. Conseguimos visitar o Mercado Municipal, o Viaduto Santa Ifigênia, os bairros da Liberdade e Bixiga, a Eataly, a Livraria Cultura, a 25 de março – com direito a discussão na calçada, o Beco do Batman, o Itaú Cultural, a Galeria do Rock, entre outras atrações, e ainda assistimos alguns blocos carnavalescos nas ruas. Detalhe especial para a emoção que proporcionei a minha companheira de viagem: atravessar a Praça da Sé, sem nenhum policiamento, “daquele jeito”. Deus cuida, acho que fui uma boa guia!

Livraria Cultura

Mercado Municipal

Eataly – mercado gastronômico italiano

Galeria do Rock

Viaduto Santa Ifigênia

Itaú Cultural

Bixiga

Feirinha na Liberdade

Beco do Batman

Nos próximos posts, vou contando um pouco mais dessa aventura.

PS. Se ao final da viagem ainda estamos nos falando, é porque deu tudo certo! 🥰😁

Até o próximo post!

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Caminhando pelo Bairro Gótico e El mon neix en cada besada, em Barcelona – parte 1

Em meu segundo dia em Barcelona, com a consciência de que muitos pontos turísticos estariam fechados por conta das manifestações na cidade, resolvi conhecê-la a pé, sem muito compromisso. A ideia era andar por Barcelona, descobrindo cantinhos interessantes por lá. Minha única referência seria a Catedral de Barcelona, e a partir dali caminhar, observar, fotografar, descansar… em pouco tempo entendi onde eu estava e o quanto amava aquele lugar: o Bairro Gótico! ♥️🧡💛💚💙💜

Saindo do hostel pela manhã, resolvi descer a Passeig de Gràcia, para passar em frente a Casa Milà (La Pedrera).

Algumas fotos depois, segui em direção a Plaça de Catalunya. Dali, calmamente, fui caminhando em direção a Catedral de Barcelona, observando algumas manifestações culturais pelo caminho…

Em frente a Catedral, senti que era a hora de descansar um pouco. Essa para mim é a principal vantagem de viajar sozinha: caminhar e descansar na hora que eu quiser, uma liberdade sem tamanho.

Assisti outras manifestações culturais por ali, até ir a uma unidade de uma rede de cafeterias, imagina para que?! Comer?! 😋 Também, mas era mesmo para usar o banheiro e o wi-fi grátis 😁

Aproveitei para pesquisar um  dos locais que eu queria muito visitar: um lindo mosaico que forma a figura de um beijo, que em catalão se chama “El mon neix en cada besada” (o mundo nasce a cada beijo).

O painel, do fotógrafo e artista plástico Joan Fontcuberta, é de 2014 e é uma instalação permanente na Praça d’Isidre Nonell, no centro histórico de Barcelona, bem próximo a Catedral. É uma rua sem saída e não é um ponto turístico muito visitado, pelo menos durante o período em que permaneci por lá só tinha eu e um casal de brasileiros apreciando a obra.

É um grande mosaico fotográfico, que de longe revela a figura de um beijo. Ao aproximar-se, percebemos que o painel, de 3,80mX8,00m, é composto por mais de 4 mil azulejos, com fotos enviadas por diversas pessoas tendo o seguinte tema: o que é viver livre? É lindo, você fica ali por horas vendo cada foto, muito lindo mesmo ♥️

Minha caminhada continuou pelo Bairro Gótico, mas fica para o próximo post!

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A magia de Barcelona

Não canso de dizer que esse é um blog de experiências, e é nesse sentido que compartilho ideias, olhares, impressões sobre os destinos visitados… e isso pode te inspirar ou não a sair por aí desbravando o mundo, do seu jeito.

Quero começar este post dessa forma porque a segunda etapa da minha viagem sozinha foi transformadora. Aliás, quanto mais o tempo passa, mais percebo o quanto representou para mim essa jornada de autoconhecimento. 

É bem verdade que eu já havia viajado sozinha em março de 2019, mas como foi a trabalho e para Lisboa, que já conheço bem, considero minha viagem a Barcelona como a primeira experiência solo,  primeiro por ser um local desconhecido até então, e segundo porque não fiquei sozinha em Madri.

Eu curti o silêncio, a tarefa de decidir fazer o que quiser sem discutir com ninguém, na hora que quiser, e perceber que às vezes pretendemos reencontrar alguém e, para nossa surpresa, reencontramos a nós mesmos, o que é maravilhoso!

Como expliquei em Barcelona: primeiras impressões de uma aventura catalã, cheguei em Barcelona um dia após uma greve geral, e com isso o primeiro desafio: como e por onde circular em meio a tantos protestos, uns pacíficos, outros nem tanto. Com o passar do tempo, percebi que não iria visitar muitos lugares que eu queria e deveria curtir o que pudesse, sem me lamentar. O segundo desafio era: como respeitar meu ritmo, sem me desgastar demais como fiz em Madri.

Após me acomodar no hostel e fazer um lanchinho, dei uma estudada no mapa do metrô e saí para um passeio leve pela cidade.

Deliciosas croquetas! 😋

A ideia era ver a Sagrada Família e depois ir até a Plaça da Catalunya. Aliás, o metrô de Barcelona é muito bom: se eu soubesse antes, teria me hospedado em outro lugar, porque estando perto de uma estação você circula com muita facilidade. E comprar o bilhete na máquina foi super fácil: comprei um bilhete T10, que são 10 viagens sem data marcada. 

No caminho para a Plaça de Catalunya, os protestos já estavam acontecendo. O taxista já havia me avisado mais cedo, então passei pelo Passeig de Gràcia para ver a Casa Batló.

Tudo certo, retornei para o hostel após um lanche e resolvi descansar. Estava precisando desse momento. Só lembrando que no hostel eu fiquei num quarto de casal, com banheiro privativo, porque definitivamente quarto coletivo não é “minha praia”. Excluindo as quase 200 crianças hospedadas para um jogo do Barça, estava tudo legal…😊

Encontrei pessoas bacanas pelo caminho, solícitas, simpáticas. Quando cheguei na Catalunya, perguntei a uma moça se era ali mesmo a praça. Ela disse que sim, mas percebeu que eu estava meio decepcionada 😅. Ela perguntou: o que você estava esperando? Eu disse: flores! Começamos a rir juntas 😂

Viu?! Tinham flores sim! 😂🌺

Esses encontros da vida enriquecem nossa existência, e eu só pensava no quanto era prazeroso estar num lugar lindo e “sozinha”, podendo dialogar com quem quisesse, com toda a liberdade que preciso para ser feliz. Deu até aquela vontade de ter um cartaz Hugs Free, mas vontade passa 😁.

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